O Cristianismo e a Filosofia Grega

O Cristianismo e a Filosofia Grega


No período da idade media, ocorreu uma combinação entre o conhecimento clássico e as crenças religiosas. Uma das principais preocupações dos filósofos medievais foi a de oferecer argumentações racionais, espelhadas nas contribuições dos gregos, para justificar as chamadas verdades reveladas da Igreja Cristã, como da existência de Deus, a imortalidade da alma, etc.

A filosofia cristã apresenta algumas fases:
  • A patrística
  • A escolástica
      A patrística é a filosofia dos primeiros doutores da igreja, que, em luta com o paganismo e as heresias, se utilizaram da filosofia grega, especialmente do platonismo e do neoplatonismo, na formulação, elucidação e defesa do dogma.
Historicamente, houve muitos que discordaram dos dogmas da Igreja. Eram considerados hereges quando se tornavam uma ameaça à unidade em torno da autoridade papal e porque propalavam ideias ou práticas contrárias à interpretação da Igreja Católica sobre a Verdade ensinada por Jesus Cristo e contidas nos Escritos Sagrados.
     A escolástica foi o método de pensamento crítico dominante no ensino nas universidades medievais europeias de cerca dos séculos IX ao XVI. Mais um método de aprendizagem do que uma filosofia ou teológica, seu objetivo era conciliar a fé cristã com um sistema de pensamento racional, especialmente o da filosofia grega. Colocava uma forte ênfase na dialética para ampliar o conhecimento por inferência e resolver contradições. A obra-prima de Tomás de Aquino, Summa Theologica, é, frequentemente, vista como exemplo maior da escolástica.


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